Sobre Nós
No que acredito
Acredito na liberdade — a de cada um ser quem é, buscar sua felicidade em uma sociedade que promova igualdade, justiça e unidade mundial, eliminando preconceitos de toda sorte. Acredito que isso só floresce em uma democracia plena, onde cidadãos bem informados, homens e mulheres em igualdade, discernem verdade de ilusão, guiados pela harmonia essencial entre religião e ciência.
Acredito na informação como hábito diário, cultivado por todos, em textos, vídeos ou áudios — momentos para compreender o mundo, refletir sobre notícias, questionar narrativas. Acredito no debate como conversa franca, onde argumentos se encontram sem hostilidade. Quem diverge não é adversário, mesmo que visões permaneçam distintas. A essa prática chamo de “consulta”. Compreendo que alguns priorizam a comunidade, outros o indivíduo. Nenhuma visão elimina a outra; é na tensão criativa entre elas que a civilização avança, em constante evolução. O ódio, porém, cala o diálogo. Sem escuta mútua, estagnamos. Afirmo: moderação é essencial; extremismos ameaçam. Busco argumentos, rejeito dogmas, promovendo uma economia solidária e os direitos humanos sem seletividade. Pertencemos ao século 21, onde o Estado é laico e a unidade das religiões é verdade fundamental — Deus é um, a humanidade é uma, e a religião, una, é transmitida por educadores divinamente inspirados. Confio na ciência, aprecio e admiro todas as vertentes religiosas, preocupo-me com o clima, anseio por saúde para todos, sonho com cidades sustentáveis. Dói ver quantos vivem ou pensam em séculos passados, por falta de escolha ou opção retrógrada. Acredito em fronteiras abertas: para negócios, refugiados, sonhadores. Diversidade é a base de um mundo digital. Escolho a paz sempre, com senso de missão para levar avante uma civilização em evolução. A informação é a chave. O digital, que desorganiza, também reorganiza, unindo-nos ao essencial. Sou apartidário politicamente: defendo ideias e não partidos ou ideologias. Resumidamente, penso e busco viver como um cidadão do mundo em plena atividade.
Biografia – Washington Araújo
Jornalista, escritor e psicanalista, Washington Araújo construiu uma trajetória marcada pela palavra — escrita, falada, ensinada e filmada. Mestre em Comunicação pela Universidade de Brasília, com especialização em Cinema, graduado em Jornalismo e em Psicanálise Clínica, é também professor de Sociologia da Comunicação, Ética e Direitos Humanos, área em que vem formando novas gerações de pensadores e profissionais comprometidos com o diálogo, a justiça e a sensibilidade humana.
Ao longo de mais de quatro décadas de vida pública e intelectual, transitou com naturalidade entre o jornalismo, o serviço público, o magistério e a criação artística. No Senado Federal, foi responsável pela elaboração de projetos de lei, pareceres e propostas constitucionais, contribuindo para o aprimoramento da atividade legislativa brasileira. No Governo do Distrito Federal, exerceu cargos de direção e formulação de políticas sociais, com destaque para projetos de inclusão e defesa dos direitos humanos. Também dirigiu o Instituto Brasília Ambiental, levando para a gestão pública a mesma paixão pela ética e pela natureza que o acompanha desde a juventude.
Como professor universitário, lecionou na Universidade de Brasília (UnB), no UniCEUB, no Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa (IDP) e em outras universidades do Brasil e da Europa, sempre com ênfase nas relações entre comunicação, política, filosofia e cultura contemporânea. É reconhecido por sua capacidade de unir reflexão crítica, profundidade humanista e sensibilidade estética — marcas que também atravessam sua obra escrita.
Autor de 19 livros publicados no Brasil, Argentina, Espanha, México, Cuba e Itália, Washington Araújo aborda temas como geopolítica, globalização, direitos humanos, liberdade religiosa, liderança, eliminação do racismo e a condição da mulher. É conferencista internacional e já apresentou palestras em países como Portugal, Chile, Estados Unidos, Suíça, Paraguai, Liechtenstein, Espanha e Itália, entre outros.
Sua produção intelectual é vasta e plural: mais de 1.100 artigos publicados em jornais e revistas do Brasil e do exterior — do Jornal do Brasil ao El País, do Correio Braziliense à Casa de las Américas. Atualmente, escreve diariamente para os principais portais de jornalismo independente do país — Brasil 247 e Revista Fórum, onde assina análises políticas, culturais e éticas que unem precisão factual, densidade crítica e lirismo narrativo.
Washington também é diretor e roteirista de documentários, com obras disponíveis em plataformas digitais, e membro ativo da Academia de Letras do Distrito Federal e dos Institutos Históricos e Geográficos da Bahia, do Rio Grande do Norte e de São Paulo. Sua escrita combina rigor jornalístico e densidade literária, e sua docência reflete uma vida dedicada à construção do pensamento crítico e da consciência cidadã.
Homem de fé, de cultura e de palavra, Washington Araújo é, sobretudo, um narrador de tempos complexos — alguém que transforma a experiência em reflexão, a memória em filme e o pensamento em gesto público. Em Palavra Filmada, reúne essas múltiplas dimensões: o escritor e o professor, o jornalista e o cineasta, o homem de ideias e o artesão das emoções.
